sexta-feira, 23 de maio de 2008

Deputados debatem situação da BR-040

A Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembléia Legislativa de Minas Gerais quer avaliar as condições da BR-040 no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete. A intenção é ouvir autoridades sobre a construção de uma via paralela para o transporte de minério. Para isso, realizou uma visita, na segunda-feira,12 de maio. Ainda foi promovida uma audiência pública na terça, 13. No debate, estiveram em pauta assuntos como a recuperação do pavimento da rodovia entre as duas cidades, a privatização da estrada e a conclusão das obras de viaduto alternativo ao Vila Rica, o "Viaduto das Almas".

O presidente da comissão, deputado Gustavo Valadares (DEM), quer averiguar as condições de tráfego na rodovia, cuja pavimentação é classificada como precária. O parlamentar cita matéria veiculada no jornal Estado de Minas do último dia 5 de maio mostrando que até o superintendente regional dos patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal tem ajudado motoristas na troca de pneus danificados pelos buracos da pista.

Já o deputado Padre João (PT) informa que, em 2007, foi promovida audiência para discutir o transporte de minério na BR-040, em particular no trecho que vai de Congonhas a Belo Vale. Como resultado lembra que o Sindicato da Indústria de Mineração (Sindiextra) e o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) se comprometeram a tomar providências. Naquela época já eram discutidas alternativas como as propostas atualmente como a via paralela do minério e as obras do viaduto Vila Rica.

Editoria Vida e Segurança

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Itaverava Bi-campeã da Vertentes Metalúrgica

O Itaverava Esporte Clube conquistou o bi-campeonato da XVI edição da Taça Vertentes Metalúrgica. O jogo final foi contra o Queiroz Júnior, da localidade de Gagé, que pela primeira vez participou da Competição.

No jogo de ida, em Itaverava, a equipe local comandada pelo técnico Marquinho havia vencido por 1 x 0. No jogo de volta, que aconteceu no dia 04 de maio no estádio Alto da Vista Alegre, em Lafaiete, a equipe voltou a vencer por 2 x 1. Gols de Dudu Cambalhota e Josie, enquanto o goleiro Higor cobrando pênalti descontou para o Queiroz Júnior.

O homenageado pela Liga foi Antônio Zacarias Furtado, ex-diretor de arbitragem, que nesta data se despediu da entidade e da cidade de Conselheiro Lafaiete indo residir em Barbacena. Ele entregou o troféu ao campeão e ainda recebeu uma placa de mérito das mãos do atleta pára-olímpico Rafael de Castro.

O público presente foi superior a 2 mil pessoas. Ao final do jogo, durante a solenidade de entrega de troféus, o presidente da Liga de desporto de Lafaiete, Dionízio Leonardo Nogueira, parabenizou as equipes participantes e principalmente o público pelo comportamento exemplar. Não houve incidentes mesmo com a ausência de policiamento, o que ocorreu devido ao vencimento de laudo de segurança do estádio.

Com o título, o Itaverava é o primeiro time a ser campeão em dois anos consecutivos. O presidente da equipe Vagner Leão falou que todo apoio para a equipe vem da torcida e de simpatizantes do futebol que querem levar o nome da cidade para a região.

Foram realizados 56 jogos em toda a competição e marcado 159 gols. O campeão Itaverava teve o melhor ataque, 25 gols marcados, e a melhor defesa, sofreu apenas 8. Dudu Cambalhota, também da equipe, foi o artilheiro com 9 gols. O goleiro Marreco foi o menos vazado, sofreu apenas 7 gols em 12 jogos.


Editoria de Esporte

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Casa Grande homenageia Alberto Libânio

Uma noite de homenagens foi promovida em Casa Grande, no dia 20 de abril. O reconhecimento foi pelo desenvolvimento cultural na cidade, promovido pelo professor Alberto Libânio Rodrigues, na década de 70. Na programação foi celebrada uma Santa Missa na Igreja Matriz, seguindo-se um jantar de confraternização de ex-alunos e professores da escola, no poliesportivo da cidade.

O alvo das homenagens foi o lafaietense Alberto Libânio que, há 36 anos, foi um dos professores do então recém-criado Ginásio São Geraldo que marcou a vida de seus alunos. "Hoje se sou o que sou, com estudo superior e bem sucedido profissionalmente, devo ao Libânio que, na época, acreditou em meu potencial e incentivou-me a seguir com os estudos", disse um de seus ex-alunos.

A festa foi organizada por Helba Elena da Silva e Luiza Maria de Souza. Na noite onde a emoção foi marcante, foi exibido um vídeo com fotos antigas da cidade e do Ginásio. Viena Libânio, filha do homenageado, apresentou um número de dança e a viúva do professor, Cleonice Libânio, recebeu um troféu que marca os 36 anos de desenvolvimento cultural de Casa Grande.

Ao discursar, Cleonice Libânio lembrou-se de seu marido como um idealizador, que deixou marcas tanto em Lafaiete, quanto em Casa Grande. "Os nomes do Ginásio São Geraldo, de Casa Grande e de tantas pessoas, que não me atrevo a citá-los para não incorrer em faltar com a justa lembrança de alguém, eram sempre lembrados por ele. Tenham certeza que vocês fizeram parte da vida de Libânio talvez mais do que ele de seus ex-alunos, por terem se tornado seus discípulos, não no sentido de seguirem-lhe a mesma carreira profissional, mas de sempre aprofundar-se na formação intelectual e com ela avançar pelo mundo como sinal, como exemplo, como propulsores de desenvolvimento", disse.

Ao agradecer a homenagem, Cleonice expressão o sentimento de orgulho de seus filhos e dela, que fizeram parte da vida de uma pessoa que contribuiu para o desenvolvimento de Casa Grande, que foi Alberto Libânio. "Conforta-nos a lembrança de nosso querido Libânio que, certamente, foi um dos jardineiros que cuidou com tanta dedicação desses vergéis da nacionalidade e do patriotismo que fazem de todos vocês pessoas honradas, chefes de família competentes, cidadãos cônscios de seus deveres, construtores deste nosso Brasil", concluiu.

A Prefeitura de Casa Grande também prestou uma homenagem ao professor. Pela lei nº 560, de 11 de abril de 2008, o prefeito Eleotério de Oliveira deu o nome de Professor Alberto Libânio Rodrigues à avenida principal da cidade. "É o reconhecimento do município a quem deu um ânimo novo à nossa cidade, com o exemplo de sua dedicação e por acreditar em nossos jovens estudantes", explicou.

Editoria de Cultura

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terça-feira, 20 de maio de 2008

Apae de Lafaiete lança projeto “Apaixonados pela Natureza”

A Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais – Apae, de Conselheiro Lafaiete, existe desde 1962 onde dá apoio aos portadores de necessidades especiais. Durante um período de 12 anos, a entidade esteve fechada por causa da falta de sustentabilidade, sendo reerguida em 2002 por um grupo de voluntários. No dia 1º de abril comemorou seis anos de reabertura. Para isso foi lançado o projeto “Apaixonados pela Natureza”, no qual o principal objetivo é sensibilizar os alunos para a preservação do meio ambiente.

A atual presidente da entidade, Sidiméia Resende, disse que “cuidar do jardim e da praça da Avenida Professor Manuel Martins foi uma das primeiras ações organizadas”. A proposta é que a atividade se estenda por todo canteiro da avenida. “Quando a professora Maria Zilda teve a idéia, empolgou a todos, pois a atividade partia da importância de se preservar principalmente o patrimônio. Todos os profissionais da Apae procuraram apoio e conseguiram parcerias como o da Flora Dona Flor, que doou diversas mudas para serem plantadas”, completa.

Quando reiniciou suas atividades a Apae contava com 23 alunos e agora são aproximadamente 240 portadores de necessidades especiais, atendidos nos turnos da manhã e tarde e alguns em período integral. Muitos matriculados na APAE também continuam estudando nas escolas regulares e possuem acompanhamento pedagógico. Os casos mais graves são atendidos em período integral na entidade.

A entidade conta com o trabalho de 43 profissionais, entre pedagogos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistente sociais, nutricionistas, professores de artes, músicos, além de um pediatra, que prestam serviços voluntariamente. O importante é a manutenção das atividades da Apae. “Para isso, a qualidade no padrão do ensino também é necessária e a consciência ecológica passa a ser referência nesta educação”, frisou a presidente da apae Lafaiete.

Editoria de Educação

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O que fazer com o lixo

Ao fim de um dia comum, cada brasileiro produz, em média, um quilo de lixo. Em setenta anos de vida, serão cerca de 25 toneladas de resíduos. Somando o descarte de todos os brasileiros, o montante diário chega a 170 mil toneladas.

Dessa montanha de sujeira, 65% são formados por matéria orgânica pouco aproveitada, que poderia ser transformada e aplicada na agricultura e na produção de energia. O restante é composto de vidro, plástico, papel e metais, materiais recicláveis que demoram centenas de anos para desaparecer totalmente da natureza ou podem ser tóxicos. Todo esse lixo é depositado, na maioria dos casos, em áreas pouco apropriadas, poluindo o meio ambiente.
Os resíduos das cidades são de responsabilidade das prefeituras. O ideal seria que investissem em aterros sanitários, áreas com infra-estrutura, em formato de “piscinas” gigantes, com solo impermeável em que o lixo é depositado e coberto com camadas de terra. Mas boa parte do lixo urbano do país acaba em lixões clandestinos e que ficam a céu aberto.
Esse é um problema sério, já que a separação de resíduos que acontece no Brasil deve muito mais ao trabalho de catadores de lixo do que a conscientização ambiental. O Brasil é campeão mundial na reciclagem de alumínio e papelão: cerca de 80% do total descartado volta para as indústrias, principalmente pelo trabalho de milhares de catadores.
O objetivo do governo e de algumas entidades ambientais é fazer com que as classes média e alta também se preocupem com o assunto e se envolvam na reciclagem. Em campanhas, redes de supermercados estimulam a separação de garrafas de refrigerantes de plástico entre outros materiais. São ações isoladas que dão resultados: no ano passado, 33% das 270 mil toneladas de resina usadas em vasilhames, tipo PET, vieram de reciclagem. Uma prova de que acabar com lixo não é apenas uma questão de qualidade de vida, é que esse também pode ser um negócio lucrativo.

Editoria de Ecologia

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