Os portáteis representarão mais de 50% de toda a base de PCs no mundo nos próximos anos.
Estudo da IDC (International Data Corporation) afirma que as vendas de notebooks vão ultrapassar as dos computadores comuns em 2011. A empresa diz que o mercado dos portáteis teve um aumento de 21% no último ano, chegando à 31,6 milhões de unidades; já a venda dos desktops caiu 4%, chegando à 35 milhões.A IDC faz ainda uma previsão de que nos próximos quatro anos o notebooks irão dominar totalmente o mercado.
Os portáteis representarão mais de 50% de toda a base de PCs no mundo nos próximos anos, sendo que a média de crescimento geral do mercado será de 9,1% até 2011. Na avaliação de Loren Loverde, diretor da IDC, o mercado de desktops enfrentará o declínio nos anos seguintes, dando espaço aos portáteis.
Pra contribuir com a ascensão dos notes no Brasil, o projeto do governo “Computador para Todos” inseriu os portáteis no programa. A justificativa apresentada pela assessoria do Ministério de Ciência e Tecnologia é de que “cada vez um número maior de brasileiros utiliza este tipo de equipamento. A idéia principal é fazer com que a população possa adquirir computadores mais potentes, com preços acessíveis, utilizando o crédito do Banco do Brasil e da Caixa Econômica”. O programa também sofreu algumas alterações. Os desktops deverão ter configurações e interfaces melhores, como comunicação sem fio (wireless) e pesar no máximo três quilos. Para os estáticos, apesar do preço de auxílio reduzido, o equipamento padrão ganha mais memória e possibilidades de utilização de dois processadores.
O que vai garantir o baixo custo é o uso de programas gratuitos, sem pagamento de licenças de uso, e a redução de impostos, deverá fazer com que empresas possam oferecer computadores portáteis de qualidade. “Não é você retirar ou diminuir qualidade que vai baixar o preço. Ao sinalizar R$ 1,8 mil estamos dizendo ao mercado: é possível sim fazer um notebook de boa qualidade barato no Brasil”, afirma o secretário de Políticas de Informática do ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gardelha ao site do MCT.
Editoria de Tecnologia
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